Mas hoje, como eu já escrevi um texto inteiro sobre isso, decidi contar a voces, caríssimos e eventuais leitores, a história de um senhor cuja existência tornou possível o Natal como o conhecemos hoje.
(Se isso foi algo bom ou não, não faço a menor ideia...)
Existia um senhor, que morava em um desses Países Europeus, onde neva durante a porra do ano inteiro, e não há muito a fazer que não envolva bebidas alcoólicas e prostitutas.
Este senhor, que se assemelhava à Ebenezer Scrooge em termos de aparência, se chamava Klaus, porém ao contrário de sua contra-parte tão avarenta que precisava de fantasmas pra deixar de ser pão-duro, Klaus era uma pessoa deveras generosa.
Ele era tão generoso, que ao final do ano, fazia questão de dividir uns 90% de seu salário entre as putas de sua cidade, entre doações, e presentes, ele comprava um presente individual para cada meretriz de sua paróquia. Isso incluia Cafetinas, também, suponho.
A grande verdade é que ele presenteava todas apenas para comê-las de graça, e sair por aí se vangloriando e dizendo, para todos ouvirem, "tenho mais de 30 anos de cu-de-calçada!" (o que quer que isso signifique), mas todos na cidade sabiam que ele não passava de um velhinho que pagou e não comeu.
Claro, as putas gostavam muito dele. As cafetinas limpavam as carteiras de suas funcionárias, mas os presentes do velho Klaus ficavam por lá.
Dito isso, ele era aclamado pela maior parte da população da cidade (que devia ser um polo meretrício da Europa, já que a maior parte da população eram justamente as putas) como um senhor generoso e bondoso com quem já estava fodido na vida (literalmente, nesse caso).
Um padre local, para evitar revoltas decidiu canônizá-lo como Santo Klaus...
... que virou São Nicolau graças à porca tradução que todos os países lusófonos fazem. Sério, "Benedictus XVI" vira "Bento XVI", porra?
Só que como "presentear as putas ao final do ano" era algo constrangedor para se dizer numa homilía, sem contar que incentivava a prostituição e a fornicação, os padres decidiram mudar para a alusão mais próxima que encontraram: as crianças.
Estamos falando de Padres aqui... padres medievais... Nada mais natural pra um ser desses do que associar uma prostituta com uma criança, já que para os padres medievais (e alguns atuais) não havia diferença alguma...
E graças ao velho Klaus, e à Coca-Cola, hoje as crianças adoram um velho proxeneta como símbolo do Natal!
E então, o que acharam desse conto de Natal?
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